Comer, Rezar, Amar. E se o seu recomeço estivesse te esperando em algum lugar dentro de você?

Tem fases da vida em que tudo parece ter perdido o brilho.

Você até tem o que muitos chamariam de “uma vida boa”, mas lá no fundo… algo grita em silêncio.

É um vazio que você não sabe explicar. Um cansaço de fingir que está tudo bem.

No filme Comer, Rezar, Amar, baseado no livro autobiográfico de Elizabeth Gilbert, somos levadas a acompanhar uma jornada que é muito mais interna do que externa.

Depois de um divórcio doloroso e uma crise existencial, Liz decide romper com o que não faz mais sentido e embarcar em uma viagem de um ano em busca de si mesma. Itália, Índia, Bali…

Mas o verdadeiro destino nunca foi o mapa: foi o reencontro com sua própria alma.

Comer – Permitir-se sentir prazer de novo

Na Itália, Liz redescobre o sabor da vida.

Ela se permite comer sem culpa, rir sem medo, estar presente sem se justificar.

É um mergulho no prazer simples — aquele que a gente, muitas vezes, abandona em nome da produtividade, da dieta, do “ser forte o tempo todo”.

Quantas vezes você se privou da leveza porque achou que não merecia?

Quando foi a última vez que fez algo só porque te dava alegria, sem tentar se controlar?

Rezar – O silêncio que acolhe a bagunça interna

Na Índia, Liz não encontra paz.

Ela encontra caos. Resistência. Impaciência.

Mas ali, entre meditações frustradas e lágrimas silenciosas, ela começa a encarar a si mesma com honestidade.

Nem toda busca espiritual é calma. Às vezes, o caminho da cura começa com raiva, confusão e culpa.

E tudo bem.

Rezar, no filme, não é sobre dogmas.

É sobre se permitir ser vulnerável diante da própria dor — e ainda assim seguir tentando se conectar com algo maior.

Amar – O amor que começa em si

Em Bali, Liz encontra amor. Mas não é o conto de fadas.

É o tipo de amor que te obriga a se escolher.

Que desafia suas crenças.

Que pede equilíbrio entre entrega e limites.

Ela percebe que não precisa mais de alguém para se sentir inteira. Mas se quiser estar com alguém, que seja por transbordamento — e não por necessidade.

Quantas vezes você se perdeu tentando se encaixar no amor de alguém?

E se o amor mais profundo for aquele que te reconecta com quem você é quando está sozinha?

Comer, Rezar, Amar não é só um filme bonito.

É um espelho.

É um convite.

A te permitir sentir prazer de novo.

A silenciar para ouvir sua alma.

A amar sem desaparecer de si.

Talvez você não possa largar tudo e viajar o mundo.

Mas você pode, sim, se escolher.

Pode se escutar.

Pode começar hoje o seu recomeço, um passo de cada vez.

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Com amor,

Sol Mendes

Cine Inspiração – porque toda história pode curar um pedaço da sua.

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