Inexplicável: Quando a Fé É Maior que o Medo

Alguns filmes são mais do que histórias. São encontros. Encontros com emoções que muitas vezes evitamos sentir, com feridas que pensávamos cicatrizadas, com a fé que adormecemos dentro de nós. Inexplicável foi um desses encontros para mim. Tocou fortemente o meu coração e arrancou lágrimas dos meus olhos. Me fez lembrar da força da fé, do valor da esperança e de como, mesmo nas situações mais difíceis, há uma luz que insiste em brilhar.

Esse filme é baseado em uma história real. E isso por si só já transforma a narrativa em algo mais íntimo, mais possível. Ele conta a trajetória de Gabriel, um menino de 8 anos, cheio de sonhos e paixão pelo futebol, que vê sua vida virar do avesso após um diagnóstico inesperado. De repente, a infância, os treinos, as brincadeiras e até o futuro são colocados em suspensão. É nesse momento que a vida da família também muda, porque quando uma criança adoece, toda a estrutura familiar é desafiada.

O que mais me tocou nesse filme não foi apenas a doença, mas o que nasce a partir dela. É como se o sofrimento abrisse espaço para o milagre. Não necessariamente o milagre da cura física, embora esse também tenha seu lugar, mas o milagre de se reencontrar com o que há de mais essencial: o amor, a união, a entrega, a confiança no invisível.

A frase que ficou comigo

Uma frase do filme me marcou profundamente:

“É normal sentir medo, mas a sua fé precisa ser maior que o seu medo.”

Quantas vezes na vida nós deixamos que o medo nos paralise? Que ele tome decisões por nós, que nos afaste dos nossos sonhos, que nos roube a paz? Inexplicável mostra com delicadeza e força que o medo é humano, mas a fé é divina. E quando a fé assume o volante, o impossível começa a parecer possível.

Uma história que inspira a olhar para dentro

Ao acompanhar os pais de Gabriel, interpretados com entrega e emoção por Letícia Spiller e Eriberto Leão, somos convidados a lembrar de nossas próprias relações. Como reagimos diante da dor? Nos unimos ou nos afastamos? Escolhemos o desespero ou a oração? Em muitos momentos, senti como se o filme estivesse me perguntando: “E se fosse com você? Qual seria a sua escolha?”

É um lembrete poderoso de que não controlamos tudo e talvez nem devêssemos tentar. Mas podemos escolher onde colocamos nossa energia: no medo ou na fé, na dúvida ou na confiança, na queixa ou na gratidão.

Um filme sobre milagres, visíveis e invisíveis

Apesar do título “Inexplicável”, o filme explica muita coisa. Explica como o amor pode ser o remédio mais forte. Explica que milagres acontecem, às vezes, nas menores coisas: num sorriso durante a dor, num olhar de esperança no meio do caos, num abraço silencioso quando as palavras não bastam.

E se você acredita ou não em milagres, isso pouco importa. Como diz outra frase do filme:

“É tão louco acreditar quanto não acreditar.”

Talvez o maior milagre seja exatamente esse: abrir espaço para acreditar. Não de forma cega, mas com o coração. Acreditar que algo maior nos sustenta. Que existe um propósito até mesmo naquilo que não entendemos. Que a vida não se resume ao que os olhos podem ver.

Por que esse filme é uma lição de autoconhecimento

Como terapeuta e mulher em constante jornada de cura e crescimento, percebo o quanto histórias como essa nos oferecem espelhos. Não são apenas entretenimento, são portais de reflexão. Inexplicável nos ensina sobre rendição. Sobre confiar no fluxo da vida, mesmo quando ele não segue a rota que desejamos.

Nos mostra que é possível encontrar força quando pensamos que já esgotamos todas as reservas. Que há uma fé que nasce da dor e floresce no silêncio da alma.

Esse é um daqueles filmes que pedem pausa. Que não devem ser assistidos com pressa. Merece ser sentido. E depois, refletido. Talvez até revisto. Porque cada vez que o assistimos, ele fala de um lugar diferente da nossa história.

Para quem é esse filme?

Esse é um filme para quem já teve medo. Para quem já enfrentou diagnósticos, incertezas ou a dor de ver alguém que ama sofrendo. É para mães, pais, filhos, terapeutas, sonhadores e céticos. Para os que acreditam e para os que duvidam.

É, acima de tudo, um convite. Um chamado para olharmos além das aparências. Para enxergarmos com os olhos do coração. E para confiarmos mesmo sem entender.

O que fica depois dos créditos?

Fica a vontade de abraçar mais. De agradecer mais. De viver com mais presença. De confiar mesmo quando tudo parece perdido.

Fica a lembrança de que nem tudo na vida precisa ser explicado. Algumas coisas apenas são. E outras, são inexplicáveis, mas profundamente transformadoras.

Um convite para aprofundar sua fé e reencontro com a paz interior

Se esse filme te tocou, talvez sua alma esteja pedindo um reencontro com sua essência. Por isso, quero te fazer um convite especial: participe do meu Workshop “Um Curso em Milagres: Milagre Presente” um mergulho na prática da verdadeira paz interior e no poder do amor que transforma.

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 E você? Já assistiu Inexplicável?

Se sim, me conta: o que mais te tocou?

Se não, reserve um tempo com calma. Leve um lencinho. E prepare-se para ser transformada.

Porque, no fim das contas, a vida é feita de encontros. E alguns filmes… são verdadeiros milagres disfarçados de história.

Com amor, Sol Mendes.

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